Criadas mais de mil novas empresas em Tete

de firmas estabelecidas no ano de 2014.
O facto foi revelado, há dias, pelo director provincial executivo do BAÚ, Domingos Macajo, quando fazia o balanço, em conferência de imprensa, das actividades realizadas por esta instituição governamental.
A criação daquelas empresas a partir do BAÚ, segundo a fonte, gerou 3.760 novos postos de emprego, 888 dos quais para mulheres e os restantes 1.872 para homens, contra 3.218 postos registados em igual período de 2014, representando assim um crescimento na ordem de 17 por cento.
O capital inicial de investidores situou-se em 544.668.919 meticais, contra 111.160.881 meticais registados em igual período de 2014, facto que representa a um crescimento de 389 por cento, sendo que para os cofres do Estado entraram de impostos 3.270.163 meticais de receita.
“Em comparação com o que foi arrecadado em 2014, houve um incremento na ordem de dois por cento, pois o BAÚ colectou 3.207.556 meticais”, afirmou Macajo.
“Os concidadãos encontraram emprego nas áreas do comércio a grosso e a retalho para a venda de produtos alimentares, equipamento de protecção, electrodomésticos, acessórios de mota, veículos automóveis, material de construção, e de pesca, bebidas e material de escritório”, explicou.
As outras áreas onde foram admitidos os cidadãos que procuravam o emprego em 2015 são de prestação de serviço, promoção de eventos, topografia, mecânica auto, informática, despacho aduaneiro, consultoria em segurança contra incêndios, intermediação comercial, contabilidade, salão cabeleireiro, alojamento, electricidade, limpeza de móveis e imóveis, elaboração de projectos de construção, serralharia e transporte.
O BAÚ, unidade concentrada de prestação de serviços foi criado pelo Governo, através do Decreto pelo Decreto número 14/2007 de 30 de Maio. Para o caso de Tete, funcionam no BAÚ os serviços de Indústria e Comércio, Transporte e Comunicações, Turismo, Instituto nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFP), e Conservatória dos Registos de Entidades Legais, e conta com um efectivo de 22 funcionários.
Ao criar o BAÚ, o Governo tinha o objectivo de melhorar os serviços públicos através da simplificação, flexibilização e celeridade dos procedimentos administrativos ligados ao licenciamento das actividades económicas.
Macajo explicou que o número de firmas criadas na província de Tete representa uma realização de 126,3 por cento, dado que o BAÚ tinha planificado 800 unidades ligadas à actividade económica, facto que lhe deixa satisfeito e afirmar que o balanço das actividades realizadas em 2015 “é positivo”.
Segundo o director provincial executivo do BAÚ de Tete, daquelas 1.011 novas empresas licenças em 2015, 147 foram requeridas por indivíduos de nacionalidades estrangeiras, sendo Índia e Nigéria, países com maior número de empresários, com 33 e 31, respectivamente.
A fonte revelou que também foram realizados 1.904 Actos de Registo de Entidades Legais para a formalização de novas empresas, correspondendo a um crescimento de 129 por cento, em relação ao igual período de 2014.
Constam ainda do rol de actividades levadas a cabo no ano que já terminou 59 vistorias feitas às unidades económicas, empresas, contra 75 planificadas.
A redução nas vistorias deveu-se ao facto da entrada em vigor, em Novembro de 2013, do Decreto 34/2013, de 2 de Agosto, que obriga a realização de vistorias apenas às actividades comerciais que envolvam produtos alimentares, matérias-primas, componentes e produtos de origem química, biológica ou radiológica, que apresentem um risco potencial à vida, saúde e meio ambiente.
O BAÚ procedeu à divulgação da legislação sobre o Licenciamento Comercial, Industrial e Simplificado em sete distritos, nomeadamente Changara, Chiúta, Mágoè, Cahora-Bassa, Moatize, Marara e Angónia, cobrindo um universo de cerca de 4.500 pessoas.