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Conhecido vencedor preliminar para marcação de combustíveis

29/07/2017 11:36
Conhecido vencedor preliminar para marcação de combustíveis

A Autoridade Tributária (AT) e o Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME) anunciaram hoje o vencedor preliminar do concurso público destinado a contratar uma empresa que se dedicará a marcação de combustíveis líquidos fornecidos ao mercado moçambicano.

O acto havido nas instalações do MIREME, em Maputo, está inserido na esteira do concurso lançado Junho e dentre os três concorrentes saiu vencedora a SICPA, empresa sedeada na vizinha África do Sul, que poderá rubricar, em Setembro, o contrato seguido do arranque da actividade em Outubro. 

A SICPA é uma empresa que, dentre as várias actividades de sua vocação, fornece soluções e serviços que abrangem autenticações integradas e com diversos níveis, anti-adulteração, identificação e rastreabilidade, de modo a assegurar a integridade da cadeia de abastecimento do produto para o qual seus serviços são solicitados.
Na óptica do júri, a multinacional reúne todos os requisitos exigidos nos termos de referência, porém, segundo o Director Nacional de Hidrocarbonetos e Combustível no MIREME, Moisés Paulino, o anúncio feito constitui apenas um dos passos do processo que culminará com a celebração do contrato, mas antecedido de outros passos previstos no concurso. 
“Esta é uma das etapas deste concurso que foi lançado para todo o país”, disse Paulino, anotando que a empresa vencedora apresentou todas as condições exigidas nos termos de referência.
O concurso, segundo a fonte, é de extrema importância na medida em que ajudará a controlar o tipo de combustíveis que circulam em território nacional.
“A marcação destes combustíveis vai ajudar-nos a saber sobre que tipo de combustível circula no país para evitarmos a sua adulteração que prejudica o consumidor”, afirmou o director, que apontou, a título de exemplo, a existência de casos de mistura de gasóleo com o petróleo de iluminação e outras substâncias. 
Todavia, a nova abordagem que vai reger matérias de género no mercado moçambicano será uma mais-valia para o controlo e quiçá eliminar tais práticas.
(AIM)