Chuvas e ventos fortes matam 17 pessoas e afectam 19 mil
Dezassete pessoas morreram e outras 19 mil foram afectadas pelas chuvas e ventos fortes que se registam desde Outubro do ano passado, em todo o país, de acordo com o Director do Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE), Maurício Xerinda.
Citado pela Rádio Moçambique, a emissora nacional, Xerinda afirmou que a maioria dos óbitos deve-se a descargas atmosféricas e afogamentos.
As calamidades naturais, segundo o director do CENOE, destruíram ainda 2.500 casas, com maior incidência nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula, região norte do país. A fonte explicou que são casas construídas com material precário ou em locais impróprios.
Disse que o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) está a distribuir material de construção, produtos alimentares e sensibilizar as pessoas para que abandonem as zonas propensas às calamidades naturais.
O INGC tem disponíveis 260 milhões de meticais (cerca de 5,5 milhões de dólares americanos ao câmbio corrente) para o plano de plano de contingência do ano corrente.
Contudo, este montante está aquém do montante que seria de desejar. O INGC havia projectado a soma de 580 milhões de meticais.
Enquanto a região norte de Moçambique debate-se com o problema das inundações, o cenário é totalmente contrário na região sul, onde faz-se sentir uma seca severa.
Por exemplo, na província meridional de Gaza, foi reportado a morte de pelo menos 100 cabeças de vaca no período compreendido entre Agosto e Dezembro de 2015, no Posto Administrativo de Combomune, distrito de Mabalane.