Chinonankila vai ter escola secundária
A localidade de Chinonankila, no distrito de Boane, na província meridional de Maputo, em Moçambique, vai contar brevemente com uma escola secundária, construída de raiz, graças a um financiamento da fábrica de alumínio Mozal, no âmbito da sua responsabilidade social.
Para o efeito, decorre a fase do procurement que vai culminar com um concurso público para a construção da referida escola. A primeira pedra deverá ser lançada em Fevereiro ou Março do corrente ano.
A informação foi avançada à AIM pela administradora de Boane, Teresa Mauaie, que disse que a escola faz parte do plano do governo distrital para o desenvolvimento de infra-estruturas, com vista a acabar com o cenário de alunos que estudam ao relento e em condições deploráveis naquele ponto do país.
“É um projecto muito avançado e que já vamos apresentar ao governo provincial, na I Sessão, para ser aprovado. O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano já aprovou e será lançado o concurso para a construção da escola, para que as nossas crianças de Chinonankila, D’Jonasse, Belo Horizonte e Campoane possam ter uma escola secundária perto”, disse.
A governante não avançou o montante a ser desembolsado pela Mozal para a construção do estabelecimento de ensino, frisando que “o orçamento está garantido. A Mozal, no âmbito da responsabilidade social, garante a construção de toda a escola”.
A Escola Secundária de Chinonankila terá 36 salas de aula, distribuídas em três pavilhões, cada um com 12 salas.
Nesta primeira fase, a Mozal vai avançar com a construção do muro, bloco administrativo, um pavilhão de salas de aula, anfiteatro, piscina, guaritas para segurança e um campo de jogos multiuso.
Os dois outros edifícios vão ser erguidos de forma faseada. A administradora explicou que o facto aos elevados montantes envolvidos.
“Trata-se de muito dinheiro em jogo”, disse.
Contudo, informou que vai ser erguido um edifício para que, se tudo correr bem, em 2019 possa acolher os primeiros alunos.
O distrito tinha, até o ano passado, 54 turmas que estudavam ao ar livre, um número que, provavelmente, vai subir este ano, tendo em conta os novos ingressos.
O envolvimento da Mozal no projecto faz parte de um trabalho realizado pelo governo distrital para a mobilização de parceiros interessados em apoiar o sector da educação.
“Estamos a trabalhar com parceiros para a construção de novas salas de aula. Se um investidor chega ao nosso distrito e tendo possibilidades, exigimos a responsabilidade social no elenco daquilo que são as prioridades, neste casa a construção de salas de aula e apetrechamento destas com carteiras”, sublinhou.