Centro de Saúde para 8.ª Brigada
Está para breve a inauguração do Centro de Saúde Militar na 8.ª Brigada de Infantaria Militrar, no distrito de Chókwè, província de Gaza, uma obra que concretiza um dos sonhos do falecido Presidente Samora Machel.
As obras de construção do centro tiveram início em 1981, altura em que foi instalada a 8.ª Brigada de Infantaria em Chókwè. Foi concebido para funcionar como posto de socorro, mas as obras sofreram interrupção em 1986, depois que ocorreu o acidente de Mbuzine.
A reactivação dos trabalhos foi da iniciativa do actual comandante da Brigada, o coronel Dias Jaqueta, que recuperou o projecto e o apresentou à governadora de Gaza, Stella Pinto Zeca, para dar seguimento.
Sensibilizada com a ideia, em parceria com as autoridades militares locais, a chefe do Executivo de Gaza encetou buscas de financiamento que culminaram com a retomada dos trabalhos, neste momento a decorrem a bom ritmo.
Segundo contou o comandante Jaqueta, numa das passagens por aquela unidade militar, o Presidente Samora Machel decidiu que fosse construído um posto de socorro, tendo os trabalhos iniciado logo de imediato.
“Quando cheguei aqui, em 2015, vi que as obras estavam em ruínas. Sabia que o projeto do falecido Presidente era que o Centro de Saúde servisse para militares e a população circunvizinha. Ele perdeu a vida em 1986 e, no mesmo ano, as obras ficaram interrompidas”, disse, manifestando o seu inconformismo em ver o sonho de um grande líder ruir.
O quartel conta neste momento com um médico generalista e alguns técnicos de medicina, mas o comandante acredita que com a conclusão das obras o Departamento de Saúde Militar poderá preparar uma equipa de especialistas para assumir a responsabilidade do centro, cujas obras estão orçadas em 24 milhões de meticais. Com a conclusão prevista para o dia 15 de Junho corrente, o estágio dos trabalhos é de 99 por cento de execução.
MOTOBOMBA PARA O QUARTEL
Numa visita realizada quarta-feira às obras, a governadora Stella Pinto Zeca entregou uma motobomba ao quartel, com capacidade de irrigação de 15 a 20 hectares, numa iniciativa que visa impulsionar a agricultura nesta unidade militar.
“Temos homens aqui com muita força para ajudar na melhoria da dieta alimentar e na redução dos custos em alimentação”, disse na ocasião.
Este ano, os militares cultivaram 10 hectares, numa área de um total de 30 hectares, onde semearam feijão e milho. Já colheram grandes quantidades de quiabo, mas a cultura considerada mais rentável é o repolho.
“Investimos 100 mil meticais na agricultura e a meta é que, com a venda da produção, sejamos capazes de multiplicar o valor para um milhão de meticais”, desafiou-se o comandante da 8.ª Brigada das FADM.