Avicultores instados a intensificar oferta no mercado
O Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, José Pacheco, disse aos avicultores e produtores da carne bovina no país para continuarem a envidar esforços no sentido de assumir o mercado moçambicano que oferece um crescimento de necessidades.
Segundo o titular da pasta da agricultura, a suspensão das importações da carne do Brasil não deve ser vista como medida que vai restringir a oferta nos mercados do país, mas antes como uma janela de oportunidade que dar outro sentido a vida dos produtores nacionais.
Citado hoje pela Televisão de Moçambique (TVM), canal público de teledifusão, Pacheco disse haver nichos de mercado para os produtores nacionais, mas para o efeito devem multiplicar os esforços para tirar vantagens dessa oferta.
O governo moçambicano anunciou, quinta-feira, a suspensão temporária da importação e venda de carne e frango provenientes do Brasil, decisão que não vai provocar a carência de frango no país, porquanto os produtores nacionais suprem em quase 90 por cento a demanda do mercado.
Os produtores nacionais de frango são responsáveis por uma quota de mercado calculada em 70 mil toneladas anuais das 80 mil da carne da ave que o país precisa.
Das inspecções realizadas a nível nacional foram confiscadas 286,5 toneladas de frango a nível nacional, 9.987 pacotes de moelas, 226 pacotes de salsichas, 1.579 pacotes de fígado, 19 pacotes de peito de frango, 827 pacotes de patinhas de galinha.
Face a decisão, Pacheco aponta a existência de uma oportunidade que devidamente explorada pode mudar o paradigma de mercado no país e, gradualmente contribuir para que a médio e longo o país tenha soluções internas sem depender das importações.
(AIM)