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Acordados novos preços para o algodão caroço

25/10/2016 10:25
Acordados novos preços para o algodão caroço

Nos termos do consenso, o preço indicativo para o algodão caroço de primeira qualidade é de 20 meticais (o dolar norte-americano vale cerca de 80 meticais) por quilograma e 14,5 meticais para o de segunda.

Para a aprovação do preço definitivo a vigorar na referida campanha, os actores do subsector de algodão, segundo anuncia hoje o jornal “Noticias”, voltam a reunir-se em Abril do próximo ano.
José Domingos, presidente do FONAP, disse que a aprovação dos preços indicativos foi feita em função da avaliação dos praticados na campanha passada, na qual o algodão da primeira era comprado a 14,50 meticais e o da segunda 10,50 meticais.
Aquele dirigente associativo salientou que a aprovação daqueles preços tem em vista também a mobilização dos produtores para se envolverem mais e de forma motivada na prática da cultura.
“A partir de agora o produtor vai a machamba tendo o conhecimento destes preços. Acredito que o preço definitivo poderá ser este na próxima campanha. Até porque na campanha passada houve empresas que compraram o algodão a preço acima do estipulado”, realçou. 
O representante da AAM, Manuel Delgado, considerou os preços indicativos ora acordados, de prudentes, correctos, equilibrados e sobretudo motivadores para os produtores, razão porque acredita que possam contribuir para o sucesso da próxima campanha.
O director-geral do Instituto Nacional do Algodão (IAM), Luís Tomo, que orientou a reunião de discussão do preço indicativo do algodão, disse que a ideia era encontrar um preço que fosse justo e remunerador para as empresas e produtores, concretamente entre o sector privado e familiar, este último que mais se envolve na produção do algodão no país.
O encontro debateu também vários mecanismos visando a melhoria da produção e distribuição de sementes de qualidade e certificada que possa contribuir para o aumento da produção e produtividade desta cultura de rendimento.
Na campanha de comercialização do chamado ouro branco que está quase no fim, Moçambique prevê alcançar pouco mais de 67 mil toneladas.
(AIM)