Urge melhorar qualidade da educação profissional

Nacional da Educação Profissional (ANEP) a regular, certificar e fomentar a educação profissional, de modo a garantir qualidade reconhecida pelo mercado de trabalho em Moçambique.

O repto foi lançado hoje, em Maputo, durante a cerimónia de tomada de posse do novos membros do Conselho de Administração da ANEP.
Para o efeito, segundo Nhambiu, é imprescindível definir claramente os mecanismos de funcionamento da ANEP, por forma a torná-lo mais flexível e transparente.
“As tarefas que vos esperam são inúmeras, complexas e delicadas, mas, temos a plena certeza que com o vosso empenho, dedicação e determinação teremos num futuro breve uma educação profissional de qualidade e reconhecida pelo mercado de trabalho”, disse o ministro.
O governante apontou como desafio imediato da ANEP a necessidade de o Conselho de Administração, gerir com urgência o processo relativo à indicação de um Director-Geral, que vai desencadear o processo de recrutamento do pessoal-chave para o início das actividades.
Os empossados, por seu turno, comprometeram-se a levar a bom termo os destinos da ANEP, uma instituição através da qual o governo regula e implementa a educação profissional no país. 
Compete a ANEP propor o Plano Estratégico para o sector da educação profissional; aprovar o Plano Anual e Plurianual de Actividades e Orçamento daquela instituição, e as qualificações profissionais desenvolvidas no âmbito do Quadro Nacional de Qualificações Profissionais, entre outras que concorrem para a melhoria do Ensino Técnico Profissional no país.
A monitoria e avaliação dos relatórios de execução dos planos e orçamentos da ANEP e do Fundo Nacional da Educação Profissional são outras atribuições daquela instituição. 
O Conselho de Administração deverá prestar atenção especial à operacionalização do Fundo Nacional da Educação Profissional (FNEP), que será sustentando pela contribuição do Orçamento do Estado e das empresas.
Refira-se que os membros do Conselho de Administração da ANEP são os primeiros a ser nomeados, cabendo-lhes a missão de regular, certificar e fomentar a Educação Profissional, quer seja promovida pelo governo ou sector privado.
Tomaram posse os seguintes membros: Júnior Matsimbe, em representação do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional (MCTESTP); Juvenal Dengo (Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social); Vasco Nhabinde (Ministério da Economia e Finanças); Rogério Samo Gudo (sector privado, identificado pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique, CTA); Mumbaraque Abdulrazac (CTA); Damião Simango (Organização dos Trabalhadores de Moçambique – Central Sindical, OTM-CS); Naftal Simbine (Confederação Nacional dos Sindicatos Independentes e Livres de Moçambique, CONSILMO); e Manuel Formiga (Sociedade Civil, identificado pelo Conselho Nacional da Juventude (CNJ).
(AIM)