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Transporte Aéreo em Moçambique: companhias estrangeiras exploram rotas domésticas

06/09/2017 11:18

As companhias Ethiopian Airlines e a Malawi Airlines foram apuradas no concurso lançado em Abril último pelo Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM) com o objectivo de seleccionar empresas para explorar rotas domésticas de transporte aéreo.

Nesta operação, segundo os resultados do concurso, divulgados esta terça-feira em Maputo, as duas companhias vão explorar as rotas domésticas em concorrência com operadores nacionais como as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM); Moçambique Expresso (MEX); CFM – Transportes e Trabalhos Aéreos SA; Transportes e Trabalhos Aéreos (TTA) e Solenta Aviation Mozambique SA.

Falando a jornalistas terça-feira, em Maputo, o presidente da IACM, João de Abreu, apontou que as empresas LAM, MEX e Ethiopian Airlines manifestaram interesse em explorar todas as rotas domésticas indicadas no concurso, tendo sido alocadas em conformidade com o seu pedido, enquanto a CFM-TTA,SA, a Malawi Airlines, a TTA e Solenta solicitaram rotas selectivas.
Para as rotas internacionais, que também foram objecto do concurso lançado em Abril, apresentaram-se cinco operadoras como candidatas, nomeadamente CFM SA; LAM SA; Malawi Airlines, MEX SARL e a TTA. Destas cinco companhias, foram apuradas quatro, nomeadamente CFM, LAM, MEX SARL e a TTA.
Segundo João de Abreu, citado hoje pelo “Notícias”, para os dois concursos, as companhias apuradas têm um espaço temporal de 180 dias, contados a partir da data da publicação dos resultados, para operacionalizar as rotas. O não cumprimento deste prazo implica a substituição pelas empresas suplentes.
Para o caso das empresas Ethiopian Airlines e Malawi Airlines existe também a obrigatoriedade de efectuarem o registo como empresas nacionais e licenciarem-se como operadoras aéreas nacionais de acordo com a legislação em vigor na República de Moçambique. 
Paralelamente, as companhias CFM e TTA deverão, segundo o IACM, regularizar o seu licenciamento em conformidade com a mesma legislação.
João de Abreu diz acreditar que a entrada de mais operadores na exploração das rotas quer nacionais quer estrangeiras possa contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços prestados.
A fonte admite também que a medida possa contribuir para a diversificação das alternativas de transporte bem como dos preços aplicados no serviço aéreo em Moçambique.
(AIM)