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SASOL investe na formação de professores

10/10/2017 11:18
SASOL investe na formação de professores

A multinacional petroquímica sul-africana Sasol vai investir cerca de 400 mil dólares para melhorar a qualidade dos professores que leccionam as disciplinas de Ciências Naturais e Matemáticas, das escolas secundárias de Inhassoro e Guvuro, distritos da província de Inhambane, sul de Moçambique.

Para o efeito, o reitor da Universidade Pedagógica (UP) Jorge Ferrão, e o vice-presidente de Operações da Sasol em Moçambique, Martin Waterhouse, um memorando de entendimento hoje, em Maputo.
Com a duração de três anos, o programa de capacitação dos professores abrange ainda estudantes que frequentam o ensino secundário geral daqueles distritos.
Um comunicado de imprensa da Sasol recebido na Redacção da AIM afirma que a UP deverá se encarregar em apetrechar os professores em matérias de ciências naturais e Matemáticas. Aliás, constitui vocação daquela instituição de ensino superior do país, dotar os professores de uma formação superior.
“A assinatura do memorando hoje reforça o nosso compromisso na promoção da educação, particularmente nos assuntos relacionados à Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) para beneficiar não só a Sasol, como um futuro empregador, mas o sector de petróleo e gás como um todo”, disse Waterhouse citado no comunicado. 
Como parte do acordo, a Sasol já montou laboratórios e materiais de ensino e aprendizagem em seis escolas secundárias de Pande, Doane, Maimelane e Inhassoro, todos distritos de Inhambane.
Desde 2004, a Sasol explora gás natural nos campos de Pande e Temane, localizados naqueles distritos.
O projecto de gás natural tem trazido benefícios significativos para Moçambique, tendo o investimento permitido iniciar a realização de benefícios da riqueza natural do País, fornecendo desta forma uma plataforma para os tão necessários investimentos, crescimento económico, formação de mão-de-obra nacional e desenvolvimento social.
O compromisso da Sasol em Moçambique iniciou há mais de uma década, quando juntamente com a Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos, SA (CMH) e a International Finance Corporation (IFC), desenvolveu o projecto de gás natural de Pande e Temane. Este projecto foi pioneiro na monetização dos campos de gás de Pande e Temane, que se encontravam sem mercado, há mais de 30 anos.
(AIM)