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Relativa estabilidade de preços

21/12/2015 08:40
Relativa estabilidade de preços

O Comportamento dos preços praticados no Mercado Grossista do Zimpeto é de uma relativa estabilidade, a escassos dias das festas do Natal e do fim de ano. O facto é associado à abertura de mais campos de produção de hortícolas nos distritos de Catuane e Moamba, na província de Maputo, e Chibuto e Chókwè, em Gaza.

A tendência contraria o cenário registado nos últimos dois meses em que o abastecimento era assegurado, exclusivamente, pelas importações, o que concorreu para a subida de preços de quase todos os produtos frescos.

A nossa equipa de Reportagem constatou, há dias, que uma caixa de 20 quilogramas de tomate é comercializada entre 150 e 400 meticais, contra os anteriores 600 a 700 meticais que eram praticados há dois meses.

Um saco de batata é vendido ao preço que varia de 130 a 230 e a cebola entre 130 e 180 meticais.

Outros produtos como a cenoura, o repolho, feijão-verde, pepino e repolho registaram uma relativa descida devido ao aumento da disponibilidade naquele principal centro de abastecimento das cidades de Maputo, Matola e arredores.

Moisés Covane, administrador do Mercado Grossista do Zimpeto, disse que os produtores nacionais estão na fase de colheita de vários produtos, por isso garantem o abastecimento do “Zimpeto”, que, por sua vez, abastece outros pontos do país.

“Nos últimos dias quase todos os produtos comercializados neste mercado são nacionais, por isso os preços são acessíveis. Actualmente, recebemos entre 60 e 80 camiões de produtos diversos. Estamos no bom caminho em termos de oferta de produtos”, anunciou Covane.

A fonte explicou que parte da batata e cebola é ainda importada da África do Sul, por causa da fraca produção nacional e do longo ciclo de maturação destes produtos.

“Temos grandes quantidades de cebola nacional de diferentes campos de produção, mas há vendedores que insistem em trazer este produto da África do Sul, por isso não conseguem vender devidamente. A nossa cebola é fresca, tem qualidade e é barata em relação à importada”, disse Covane.

O nosso interlocutor revelou que dos encontros que vem mantendo com os produtores nacionais há garantias de abastecimento do mercado até às festividades que se avizinham porque nas machambas há ainda muitos produtos por colher.