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Projecto de mobilidade urbana arranca próximo ano

18/11/2015 11:42
Projecto de mobilidade urbana arranca próximo ano

Trata-se da materialização do projecto da edilidade da capital moçambicana que consiste na edificação de um corredor exclusivo para autocarros, com quatro terminais e 16 estações, ligando Magoanine, Xiquelene, Praça dos Trabalhadores e Museu.

“Com a sua conclusão prevista para 2018, as obras de construção de um sistema de Bus Rapid Transit (BRT), em Moçambique, vão gerar oportunidades de empregos directos para cerca de 1.500 moçambicanos”, refere o administrador delegado da empresa no país, Félix Martins, citado hoje pelo “Diário de Moçambique”.

Considerado como uma das melhores soluções ao nível mundial em termos de custo-benefício para a área de transportes de massa, o Projecto de Mobilidade Urbana de Maputo, vai contribuir na redução do tráfego na cidade.

Também visa combinar a capacidade e a velocidade dos autocarros com a flexibilidade e baixo custo de um sistema de transportes, como vem ocorrendo nos principais centros urbanos do mundo.

A Empresa Municipal de Transportes Públicos de Maputo (EMTPM) em média opera diariamente com cerca de 90 autocarros e transporta pouco mais de 35 mil passageiros, número que a Administração pretende ver acrescido através da identificação de mecanismos que permitam maior mobilidade e exploração de novas rotas.

A Odebrecht é a maior empresa de engenharia e construção da América Latina e 12ª maior do mundo, com mais de 70 anos de existência e presença em mais de 20 países, incluindo Moçambique. Actua nos segmentos de Engenharia e Construção, Transporte e Logística, Agronegócios, Óleo e Gás, Química e Petroquímica, Imobiliário, Engenharia Ambiental, Bioenergia, Defesa, Naval, Investimentos e Concessões.

Com mais de 10 anos de actuação em Moçambique, alguns dos seus projectos mais destacados são a reabilitação de 153 quilómetros da estrada Inchope-Machipanda (no centro do pais) e alargamento da faixa de rodagem e construção de bermas da N6; a construção do terminal de carvão no Cais 8 do Porto central da Beira, incluindo a zona de armazenamento e linhas ferroviárias, finalizada em 2012.

Outras obras são as da mina de Moatize (na província central de Tete), para a Vale Moçambique, com capacidade de processamento de 22 milhões toneladas de carvão por ano e as de construção do Aeroporto Internacional de Nacala (na província nortenha de Nampula), com capacidade para 500 mil passageiros e cinco mil toneladas de carga anuais, inaugurado no ano passado.