Primeiro-Ministro premeia expositores da FACIM

Trata-se de várias condecorações e categorias para os expositores moçambicanos e estrangeiros, os quais receberam um diploma de reconhecimento.
Para o melhor país expositor, o primeiro lugar coube à Itália, seguido da Alemanha e, em terceiro, a África do Sul. 
Melhor empresa expositora estrangeira, a Bako Brothers ocupou o primeiro lugar. Em segundo lugar está a Suisse Solar e em terceiro a empresa Faresin Building Spa.
Para a melhor instituição pública de Moçambique, o Ministério dos Recursos Minerais e Energia ocupou a primeira posição, seguido do Ministério de Agricultura e Segurança Alimentar e, em terceiro lugar, está o Ministério dos Transportes e Comunicações.
Para melhor província expositora, Nampula, Norte de Moçambique ocupou o primeiro lugar, seguido da província de Maputo (sul) e Sofala, centro do país.
A Wanbao Africa Agriculture Developmente ficou em primeiro lugar na categoria da Melhor pequena e média empresa com produtos manufacturados, enquanto a Associação Malonda, ficou em segundo.
Na categoria de prémios únicos, a província da Zambézia, centro do país, arrecadou o prémio revelação, e a província de Manica (centro) ganhou o prémio de melhor gestora de Stand. As províncias de Tete (centro) e Inhambane (sul) ganharam prémios de província mais informativa e mais produtora, respectivamente. A província de Cabo Delgado ganhou o prémio inovação.
Falando momentos após a entrega de prémios, o Primeiro-ministro afirmou que para transformar as potencialidades existentes nas províncias do país é necessária a participação dos empresários, porque irão contribuir na criação de mais postos de trabalho.
Para Carlos Agostinho do Rosário, criar mais postos de trabalho gera renda e melhora a condição e qualidade de vida dos moçambicanos.
Do Rosário disse que o lema da presente edição da FACIM “Promovendo Ligações Económicas com Potencial para Exportações”, espelha o actual desafio que se impõe à economia do país no sentido de aumentar a produção e produtividade, para promover exportações e substituir importações.
Pelo que, segundo o Primeiro-ministro, ao sector empresarial se impõe o uso e capitalização dos recursos naturais existentes no país, bem como a maximização das oportunidades decorrentes dos acordos de comércio regionais e internacionais.
“Estamos esperançados que nesta edição da FACIM foram estabelecidas parcerias e sinergias em áreas de interesse e benefício mútuo que poderão, directa ou indirectamente, responder aos desafios do aumento da produção e produtividade”, disse o governante, destacando, neste contexto, os sectores agricultura, pescas, agro-indústria, turismo, exploração de recursos naturais e energia.
Antes da cerimónia de premiação dos expositores, o Primeiro-ministro visitou os pavilhões da FACIM, tendo manifestado a sua satisfação por aquilo que foi observando.
“Na visita que efectuamos aos diferentes pavilhões, com destaque para o pavilhão de Moçambique, tivemos a oportunidade e o privilégio de apreciar as exposições sobre a riqueza que o país detém a nível de cada província”, disse o Primeiro-Ministro, sublinhando que a empreitada para a classe empresarial não será fácil, “mas conforta por ser realista e que permite resultados firmes rumo a uma economia verdadeiramente robusta”.
Apelou ao empresariado nacional e aos investidores para que “apostem em Moçambique, sem ilusões”.
(AIM)