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Primeiro-Ministro exige transparência na gestão do FNDS

05/12/2017 09:01
Primeiro-Ministro exige transparência na gestão do FNDS

O Primeiro-Ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, exige uma gestão transparente e racional do Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável (FNDS), uma instituição cuja missão consiste em fomentar e financiar programas e projectos que garantam o desenvolvimento sustentável, harmonioso e inclusivo.

Falando hoje em Maputo, durante a cerimónia de tomada de posse de Momede Abdulramane Nemane, novo Presidente do Conselho de Administração (PCA) do FNDS, Do Rosário exigiu ainda uma implementação rigorosa da gestão da Coisa Pública.
No exercício da sua função, deverá racionalizar a despesa pública, no decurso das actividades de maior impacto económico e social, afirmou.
Criado em princípios de 2016, o FNDS, que detinha cerca de 200 milhões de dólares para suas actividades, está sob tutela do ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural.
Para o Primeiro-Ministro, os membros do Conselho de Administração deverão criar uma capacidade de assegurar a arrecadação de receitas para a instituição.
Pelo que desafiou ao empossado a cultivar um trabalho de equipa e maximizar a criatividade virada para os programas essenciais do Fundo.
Caro empossado, é nossa esperança que arregacem as mangas e trabalhem com afinco para responder aos desafios vigentes, disse.
Por seu turno, Nemane assinalou que deverá apostar em combater os crimes ambientais, ora vigentes, bem como as desigualdades económico-sociais. 
Para tal, Nemane, prometeu que apostará em investir cada vez mais em projectos, como forma de trazer retorno financeiro para o país.
Temos que trabalhar com outros sectores governamentais, como parceiros, e interagir mais com eles e fortificar mais essa parceria, vincou Nemane, falando à imprensa no final da cerimónia.
Durante os próximos três anos do seu mandato, Nemane garante arrecadar mais de 300 milhões de dólares para o Fundo.
Das receitas do Estado vamos ver se conseguimos aumentar 10 por cento, disse a fonte, falando telefonicamente à AIM.
Antes da sua nomeação para o cargo, Nemane coordenava Projectos de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+), financiado pelo Banco Mundial.