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Primeiro-Ministro desafia Directora-Geral do INAE a minimizar custo de vida

19/07/2016 14:34
Primeiro-Ministro desafia Directora-Geral do INAE a minimizar custo de vida

O Primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, desafiou hoje a nova directora-geral do Instituto de Actividades Económicas (INAE) e o respectivo adjunto a

contribuírem na minimização do custo de vida, através do controlo da especulação e fixação dos preços dos produtos no país.

O desafio foi lançado hoje, em Maputo, aos novos empossados, nomeadamente Maria Fernandes Freitas, directora-geral, e Acácio João Foia, director adjunto, durante a cerimónia da investidura.
“O INAE deve prevenir práticas comerciais que ponham em perigo a saúde pública. Deve também prosseguir com a sensibilização de todos os agentes económicos sobre a protecção dos direitos do consumidor”, disse o Primeiro-Ministro.
Segundo o governante, acções que combatam práticas que configuram em actos de corrupção, por partes dos funcionários do INAE, podem contribuir para o melhoramento das actividades naquela instituição, cujos rumos serão dirigidos por novas lideranças.
“Devem contribuir na promoção das indústrias criativas, incluindo produtos artísticos e culturais. Contribuir para a valorização da moeda nacional, fazendo cumprir o imperativo da fixação de preços em metical, de acordo com as leis do metical e tributário”, disse a fonte.
Para o Primeiro-Ministro, o sucesso da instituição depende de um trabalho em equipa, “o vosso sucesso nas funções que a partir de hoje passam a assumir depende da forma com irão lidera a equipa”.
Dirigindo-se especificamente ao director-adjunto cessante, José Rodolfo, o Primeiro-ministro disse ser sua convicção que ele continuará a dar a sua valiosa contribuição para o crescimento da instituição.
Por seu turno, a nova directora-geral, Maria Fernandes Freitas, disse que, numa primeira fase, deverá conhecer a casa que vai dirigir e, por via disto, “ver quais são as prioridades no processo e fazer a ligação com aquilo que está planeado no plano quinquenal no Governo.”
Enquanto isso, o director-geral cessante disse que sai de cabeça erguida, apontando para capacitação em técnicas modernas de desempenho da actividade económica como um dos principais desafios da instituição.
“Podíamos ter feito mais, diga-se em abono da verdade”, reconheceu a fonte.