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Povo Moçambicano quer a paz, merece a paz, quer trabalhar

11/08/2016 07:49
Povo Moçambicano quer a paz, merece a paz, quer trabalhar

O Presidente da República, Filipe Nyusi, solidariza-se com a população do distrito de Funhalouro que, “por razões óbvias”, vive no meio de incertezas, mas, em nome do governo e povo moçambicano, deixou uma mensagem de esperança no retorno a normalidade. 

Algumas localidades deste distrito têm sido alvo de ataques perpetrados por homens armados da Renamo que resultaram em mortes de civis, destruição de habitações e saque de bens da população, entre outros horrores. 
Uma cidadã disse no comício que o Chefe de Estado moçambicano dirigiu, hoje, neste distrito que tais homens chegam ao cúmulo de retirarem órgãos humanos na sua sanha assassina que perturba a harmonia social nalgumas localidades.
Em Julho último, homens armados atacaram a localidade de Ntsena onde assassinaram a esposa do secretário da célula do partido Frelimo e queimaram casas de habitação dos residentes. 
Nyusi, que tem focalizado as suas intervenções na agenda nacional centrada na produção, disse, no posto administrativo de Mapinhane, em Vilankulo, outro distrito que ainda hoje escalou no quadro da visita presidencial a Inhambane, que Moçambique quer a paz.
Pediu a todos os patriotas e ao mundo em geral para se juntarem ao apelo a paz, frisando que os moçambicanos querem viver em paz e harmonia social.
“Os moçambicanos já identificaram o problema. Aqueles que complicam que oiçam o apelo a paz”, disse Nyusi, sublinhando que sejam os moçambicanos a resolverem os seus problemas.
O Presidente vincou que neste processo “não queremos ajuda para continuar em guerra”.
Agradeceu a todos os amantes da paz para ajudarem o país, destacando que “o povo moçambicano quer a paz. Merece a paz, Quer trabalhar”. 
Quer em Funhalouro, quer em Mapinhane, o Chefe do Estado instou ao povo moçambicano a não permitir que os inimigos da paz o distraia do seu sonho de viver em tranquilidade e harmonia para melhor desenvolver as suas actividades produtivas e as suas condições de vida.
Nyusi anunciou algumas intervenções do governo neste distrito. Afirmou que serão abertos oito furos de água e reparados outros 30 e que o executivo está a mobilizar fundos para a construção da estrada Funhalouro-Massinga e que estão criadas condições mínimas para reparação de pelo menos 25 quilómetros da estrada Panda-Pululu.
Em Vilankulo, ofereceu uma ambulância para servir a população do posto administrativo de Mapinhane que na sua mensagem ao Chefe de Estado pediu a abertura de uma universidade, uma agência bancária, uma escola técnico profissional, entre outras solicitações.
Além de comícios, em Funhalouro, Nyusi visitou um tanque carracicida e um viveiro de caju, e em Vilankulo inaugurou o complexo residencial de Nhamacunda, da Sasol, a multinacional sul-africana que explora o gás natural em Pande e Temane, na província de Inhambane.
(AIM)