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PR desafia engenheiros a apresentarem soluções para os problemas de Moçambique

30/09/2016 07:23
PR desafia engenheiros a apresentarem soluções para os problemas de Moçambique

O Presidente da República, Filipe Nyusi, desafia os engenheiros a usarem os conhecimentos técnicos e empíricos adquiridos para resolver, adaptar, desenvolver e aperfeiçoar os mecanismos, produtos, estruturas e processos para satisfazer a demanda da sociedade moçambicana.

Falando hoje em Maputo, na abertura da 6ª Edição da Feira de Engenharia de Moçambique, Nyusi, destacou que no contexto actual o engenheiro não só se preocupa em resolver problemas mas também exige-se dele a capacidade de gestão, comunicação, liderança, trabalho em equipa e até para ser Presidente.
O engenheiro, segundo Nyusi, não só é chamado a contribuir com soluções para o desenvolvimento do capital humano, como também na projecção e geração de mais postos de emprego, aumento da produtividade, elevação da competitividade nas principais cadeias produtivas.
“Os ciclos de interesse e a inovação é que vos faz engenheiros do que aquilo que esperam no fim. Aqui estão a fazer e trazer coisas concretas. A feira atiça o gosto pela investigação científica. A sociedade deposita em vós grande esperança porque o engenheiro tem que estar sempre preocupado na busca de soluções para os problemas que afligem a Pátria”, disse o Presidente da República.
Destacou que só assim é que esta classe de profissionais estará a contribuir para a substituição das importações através do uso de tecnologias endógenas, apresentando soluções amigas do ambiente e contribuindo para a sua gestão sustentável.
Nyusi destacou que a contribuição dos estudantes para a solução dos problemas da Pátria não começou hoje, apontando que iniciou com o Movimento 8 de Março até ao movimento “Ferias Desenvolvendo o Distrito”, que acabaram sendo os marcos da interacção dos estudantes moçambicanos com as comunidades.
“Nas visitas presidenciais interagimos com académicos, especialistas de diferentes engenharias. São jovens que não questionam o conforto imediato. São jovens que se encontram mergulhados no processo de desenvolvimento de Moçambique”, disse o estadista moçambicano.
Explicou que a feira é um espaço de interacção entre os diferentes segmentos sociais, universidades, empresas, indústria e com a sociedade através da partilha do saber produzido e dos recursos provenientes do sector produtivo para atender as demandas da sociedade.
“Ficamos a saber que os estudantes que participam nesta exposição fizeram um levantamento e identificaram as necessidades das comunidades em alguns distritos e localidades. Este é o caminho certo e a forma concreta do exercício da inclusão social”, referiu o Presidente Nyusi.
Recordou que há mais de 42 anos que se fala de prover ao povo, segurança alimentar, acesso a água, construção de infra-estruturas sociais e económicas adequadas e a edificação de uma economia industrializada e diversificada.
“Estas áreas são as que criam o bem-estar da população promovendo um rápido desenvolvimento e a justiça social. Desafiamos a Ordem dos Engenheiros de Moçambique a firmar parcerias com o Governo para que o país possa beneficiar plenamente dos talentos e conhecimentos desta classe pensante”, disse.
Nyusi exortou as universidades para que continuem a assumir o seu papel catalisador e mobilizador de esforços na busca de soluções e avançar de forma científica e célere para a solução dos problemas da sociedade.
(AIM)