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PM renova apelos de consolidação da paz aos em Moçambique
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O Primeiro Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, endereçou hoje em Maputo uma mensagem de apelo aos moçambicanos no sentido de continuarem engajados no trabalho de consolidação e desenvolvimento da paz no país.
O governante, que falava na Praça dos Heróis Moçambicanos, por ocasião do 25/o aniversário do Acordo Geral de Paz (AGP), rubricado em Roma, disse que a paz constitui a condição sine qua non para o desenvolvimento almejado pelo país.
Agora estamos em paz a sensivelmente um ano, as pessoas movimentam-se normalmente por toda a vasta extensão do país, estão também mais engajadas no processo de produção, destacou o primeiro-ministro.
O país, segundo o governante, está a experimentar novos tempos no que respeita a melhoria das condições de vida das pessoas, porquanto ela (paz) é um requisito essencial e número um para o país continuar a crescer, gerar mais postos de emprego, mais renda para cada um poder melhorar a sua condição de vida.
No entanto, Carlos Agostinho do Rosário disse, por outro lado, que ela não deve se circunscrever a uma mera ausência do barulho das armas, pelo contrário, cada um a mostrar amor ao próprio, a reconciliação entre familiares e amigos em todo o território nacional.
Questionado, na ocasião, sob as medidas a tomar no sentido de evitar que os percalços que, a dado momento, quase deitaram abaixo o histórico AGP, de 1992, em Roma (Itália) quando o país voltou a mergulhar recentemente num clima de hostilidades militares, aliás mesmo após o Acordo de Setembro de 2014, fonte disse que cada moçambicano deve fazer a sua parte.
Entre as medidas, na óptica do primeiro-ministro, destaca-se essencialmente a fraternidade entre os moçambicanos, onde cada um sabe respeitar ao outro, sabe amar, sabe reconciliar-se sem desconfiança baseada na cor, raça, partidos, mas sim viver juntos e reconciliados.
Agostinho do Rosário disse igualmente que o diálogo entre o presidente e o líder da Renamo está a fluir muito bem, porém é preciso complementar com acções práticas de cada um, assim a paz virá e, por conseguinte, superar os problemas que podem minar a convivência pacífica entre os moçambicanos.
(AIM)