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Nyusi desafia empresariado a capitalizar abertura ao mercado global

02/09/2016 08:11
Nyusi desafia empresariado a capitalizar abertura ao mercado global

O Presidente da República, Filipe Nyusi, desafiou o sector privado moçambicano, desde o pequeno, médio e até ao grande empresariado para que procure capitalizar as oportunidades oferecidas pelos acordos regionais assim como a abertura à economia global.

Nyusi, que falava hoje, no distrito de Marracuene, na sessão de abertura oficial da 52ª /a edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), disse que o momento constitui um espaço privilegiado para galvanizar negócios estimular parcerias económicas assim como reforçar as ligações entre as empresas moçambicanas e do mundo.
O espaço empresarial, que tem como lema “Promovendo Ligações Económicas com Potencial para as Exportações”, os empresários e empreendedores devem, segundo o presidente, fazer do período de permanência um momento de estabelecimento e fortificação e conquista de novos mercados a escala nacional, regional e global.
“A FACIM constitui o momento em que se deve avaliar o percurso económico do país e tomar decisões mais ajustadas para recalibrar a economia, tornando-a realista balançando o consumo com a produção, o importado e o exportado, colocando o crescimento firmado ao nível da qualidade de vida do cidadão”, disse o presidente.
O sucesso da edição 2016 da feira, que conta com a participação de 33 países, 2.350 empresas nacionais e 630 estrangeiras depende, segundo o estadista moçambicano, dos negócios que forem forjados e das bolsas de contacto que forem estabelecidas e que possam frutificar. 
Desta feita, Nyusi lançou um apelo aos empreendedores e empresários, independentemente da sua dimensão, o seu ramo de actividade e localização no sentido de serem determinantes na empreitada em que o país está envolvido. 
Aliás, é desta forma que, segundo o presidente, os esforços colectivos devem ser no sentido de transformar a crise numa oportunidade para fortalecer e diversificar a economia do país. 
Na sua intervenção, o presidente destacou que o lema escolhido se reveste de larga importância porquanto a mensagem que o seu governo tem transmitido ao longo do país é no sentido de produzir mais, promovendo a qualidade do produto nacional, pois não se pode falar de exportações sem auto-suficiência e sem excedente.
Nesta ordem de ideias, o executivo tem estado a promover e a acarinhar o sector privado, que deve liderar a auto-suficiência, garantir o aumento da colecta de receitas, o que vai influenciar positivamente os rendimentos do cidadão através da criação de emprego para ele próprio.
O crescimento económico almejado deve, de forma inclusiva, ser abrangente e sustentável e acima de tudo beneficiar o cidadão comum. Um aspecto de orgulho, na óptica do presidente, “reside no facto de o empresariado nacional não ter ficado na defensiva, não desfaleceu e nem optou por lamentações, não obstante os constrangimentos existentes”.
Cada empresário presente na FACIM deve descobrir mais um negócio mais uma nova forma de produzir ou prestar serviços. 
Segundo Nyusi, a consumar este desiderato, o país estará a falar de resultados tangíveis e vantagens comparativas do crescimento de negócios, no aumento da produtividade, da competitividade, do volume de negócios e da lucratividade das empresas.
Aos investidores que já trabalham no país, o presidente os encoraja a explorarem novas e mais áreas de investimento e, para o efeito, o governo continuará atento e a dinamizar as boas práticas de negócio, a facilitar e a incentivar o investimento. 
Após visitar as instalações da feira, o Chefe de Estado participou da cerimónia de premiação das empresas que se destacaram nas tradicionais categorias de maior exportador, índice de crescimento, revelação e inovação.
(AIM)