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Moçambique quer regulamento de comercialização de produtos agrícolas

01/12/2017 14:26
Moçambique quer regulamento de comercialização de produtos agrícolas

O governo moçambicano deverá introduzir, ainda este ano, um regulamento de comercialização, importação e exportação de produtos agrícolas.

Trata-se de produtos como cereais, leguminosas e oleaginosas.

O regulamento devera', segundo o Ministro da Indústria e Comércio, Max Tonela, ajudar a remover as barreiras existentes no processo de comercialização e circulação de produtos agrícolas, e a promover o consumo preferencial de matéria-prima nacional pelas indústrias de agro-processamento.
Falando quarta feira no parlamento, durante a sessão de perguntas ao governo, Tonela disse que estas medidas têm em vista estimular a melhoria dos preços oferecidos aos produtores agrícolas e induzir o aumento da produção e da produtividade no sector agrícola em Moçambique.
Com efeito, segundo o Ministro, na campanha de comercialização agrícola em curso evidenciaram-se algumas fragilidades que precisam ser resolvidas, através de um conjunto de acções de natureza multisectorial.
Ainda no quadro de busca de soluções, o Instituto de Cereais de Moçambique (ICM) deverá actuar na sua qualidade de comprador de último recurso, intervindo em coordenação com o sector privado na aquisição de 7.500 toneladas de milho nas províncias centrais de Tete e Zambézia e nortenha do Niassa, com a finalidade de constituir reserva para a segurança alimentar.
Deverá ainda mobilizar recursos para assegurar a recolha de excedentes de feijão bóer ainda não comercializado para ser colocado no mercado na próxima quota a ser explorada a partir de Março de 2018.
A Índia é o principal mercado do feijão bóer cultivado em Moçambique.
O ICM recebeu, do governo, competências para coordenar o processo de comercialização e garantir a manutenção de reservas para segurança alimentar, para além de actuar como comprador de último recurso. 
(AIM)