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Moçambique e WWF assinam memorando para conservação da biodiversidade

21/12/2016 07:33

O Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas (MIMAIP) e o Fundo Mundial para Conservação da Natureza (WWF) assinaram hoje, em Maputo, um memorando de entendimento para a conservação da biodiversidade em Moçambique.

Assinaram o memorando o secretário permanente do MIMAIP, Narci Premegi, e Anabela Rodrigues, directora-geral da WWF.
Segundo Premegi, o acordo visa fortalecer a área de conservação da biodiversidade e dos ecossistemas marinhos do país, incluindo a protecção dos recursos marinhos através de uma exploração sustentável. 
“Precisamos de conservar os vários ecossistemas marinhos que o nosso canal dispõe”, disse o secretário na sua intervenção.
“A WWF vai ajudar-nos na conservação da biodiversidade, favorecendo o uso sustentável dos recursos pesqueiros e marinhos em todo o país. Também vai capacitar as comunidades para que façam o uso sustentável dos recursos, bem como para que usem meios não nocivos de modo a pescar de forma saudável”, acrescentou. 
A directora-geral da WWF disse, por seu turno, que a organização tem uma responsabilidade muito específica, pois considera a conservação uma actividade fundamental para assegurar o desenvolvimento sustentável.
Segundo Rodrigues, o acordo vai focalizar aspectos fundamentais que asseguram a reprodução da área pesqueira no país como a conservação de santuários de pesca, e com enfoque a protecção das tartarugas, aves marinhas, tubarões, currais e outras espécies.
Explicou ainda que, o mangal em Moçambique, particularmente no centro e norte do país, ainda está em condições para se fazer trabalhos de modo a preservá-lo. O mangal é fundamental não só para o camarão mas também para toda actividade da pesca.
“O estado dos mangais no país não é negativo, porque aumentaram significativamente as suas áreas. Portanto, há algumas áreas que foram devastadas, mas grande parte já foi recuperada. Por isso, o balanço, neste contexto é positivo”, afirmou a fonte.
Referiu que a conservação é uma actividade que só será efectiva quando for parte integrante da cultura de todos os moçambicanos. 
“Por isso, precisamos de paz para envolvermos todos os cidadãos nesse processo”, exortou a directora.
(AIM)