Imprensa

Moçambicano condenado a 20 anos de prisão por caça furtiva na RSA

12/09/2017 15:43
Moçambicano condenado a 20 anos de prisão por caça furtiva na RSA

Um caçador furtivo de nacionalidade moçambicana foi condenado a 20 anos de prisão por tráfico ilegal de cornos de rinoceronte na vizinha África do Sul, segundo anunciou a polícia daquele país.

Mapoyisa Mahlauli foi detido a 17 de Março de 2016 no interior do Parque Nacional Kruger, no nordeste da África do Sul e que faz fronteira com Moçambique depois de naquele dia, os guardas da patrulha terem sido alertados por tiros e descoberto um rinoceronte branco morto, com o corno cortado.

Segundo o diário electrónico “Mediafax”, os guardas seguiram o rasto dos caçadores e, após uma troca de tiros, o moçambicano foi detido na posse de munições, uma serra e cornos de rinoceronte recentemente cortados. O seu cúmplice conseguiu fugir.
O suspeito, de 30 anos, foi considerado culpado de caça e posse ilegal de arma. “Ele vai cumprir um total de 20 anos de prisão”, afirmou o porta-voz da polícia, Katlego Mogale.
A fonte avança ainda que, um cidadão chinês foi detido na última sexta-feira na posse de cinco cornos de rinoceronte embrulhados em papel de alumínio no aeroporto internacional de Joanesburgo, quando se preparava para embarcar com destino a Hong Kong. 
Na África do Sul existem cerca de 20.000 rinocerontes, cerca de 80 por cento da população mundial, mas a caça furtiva desta espécie bateu recordes com o registo de mais de 7.100 animais mortos na última década.
O valor do quilograma de corno de rinoceronte pode chegar aos 60.000 dólares (cerca de 50.000 euros) no mercado negro e este produto é sobretudo procurado pela medicina tradicional chinesa, mas os seus benefícios terapêuticos ainda não foram provados cientificamente.
(AIM)