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INAE encerra 12 estabelecimentos por diversas irregularidades

12/09/2017 10:40
INAE encerra 12 estabelecimentos por diversas irregularidades

A Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE) encerrou 12 estabelecimentos a escala nacional de 28 de Agosto a 08 de Setembro em curso.

A medida foi tomada depois de se ter constatado que os mesmos não observavam as regras básicas de higiene ou exerciam ilegalmente a actividade económica. 

Falando em conferência de imprensa hoje, em Maputo, a porta-voz da INAE, Virgínia Muianga, disse que nove dos estabelecimentos foram fechados temporariamente e três definitivamente.
Trata-se de um matadouro, uma padaria, uma fábrica de pipocas, outra de papel higiênico, em Maputo; três casas de hóspedes e uma barbearia, em Inhambane (Sul do país); uma sorveteira na província central de Manica; duas estações de combustível com oito bombas que abasteciam menos combustível aos clientes, para além de um estabelecimento de comércio geral, já na província nortenha de Nampula.
Muianga disse que este foi o maior número de estabelecimentos encerrados num período de aproximadamente uma quinzena, nos últimos meses, o que mostra que apesar da enorme publicidade que as actividades da INAE geram, ainda há agentes económicos que se recusam a cumprir com as normas.
“A maioria dos estabelecimentos encerrados apresentam problemas críticos ou péssimos de higiene”, disse ela. 
“O que acontece no terreno é que os agentes económicos não estão a cumprir com os requisitos mínimos obrigatórios. Assim, a INAE acaba encerrando os estabelecimentos visados”, afirmou.
Muianga acredita que muitos dos problemas detetados resultam de falhas no processo de licenciamento das empresas. 
'Os requisitos mínimos necessários para o licenciamento dessas empresas não foram observados', disse ela. 'Quando a INAE realiza suas atividades e detecta falhas, fecha os estabelecimentos. O principal problema é que algumas vistorias, durante o licenciamento, permitem que tais falhas passem'.
Muianga disse que, durante o período em análise, foram inspeccionados 415 estabelecimentos, incluindo restaurantes e bares na Feira Internacional de Maputo (FACIM). Muianga disse que este ano a situação na FACIM melhorou em relação aos anos anteriores.
(AIM)