Humanizar o enfermeiro para satisfazer expectativas dos pacientes
A bastonária da Ordem dos Enfermeiros de Moçambique (OEMo), Maria Lourenço, defende a humanização da profissão de enfermeiro como forma de satisfazer as expectativas dos pacientes nas unidades sanitárias do país.
Além do trabalho humanizado, Maria Lourenço defende que os enfermeiros devem ostentar um alto grau de ética e deontologia, bem como de um conhecimento científico da disciplina.
A humanização deve caracterizar a nossa profissão, colocando a ética e deontologia acima das capacidades do nosso exercício quotidiano, disse. .
A bastonária falava hoje durante a cerimónia da tomada de posse dos 11 membros dos órgãos internos da OEMo a nível da cidade de Maputo, capital moçambicana.
Segundo a fonte, esta classe profissional deve renovar o compromisso na implementação de programas do Ministério da Saúde, como forma de alicerçar a criação do bem-estar e satisfação dos moçambicanos.
Maria Lourenço, que foi investido em Agosto último, citou a falta de apoio financeiro e material dos enfermeiros como um dos desafios a ultrapassar durante o seu mandato.
Aos empossados, a bastonária recomendou a criação de auto-estima e firmeza como forma de promover um bem-estar dentro da agremiação.
Vamos abraçar esta causa com auto-estima e dedicação, disse.
Por seu turno, o presidente do Conselho Directivo da OEMo na cidade de Maputo, Paulo Cossa, instou aos enfermeiros a apostarem na investigação para o seu engrandecimento e criação do dinamismo.
Cossa sublinhou que a ciência deve ser acompanhada de pesquisa e esta envolve um movimento gradual de evolução.
Sem investigação nenhum grupo profissional evolui, frisou.
Tomaram posse membros dos Conselhos Directivo, Fiscal e Jurisdicional e Disciplinar, bem como da Assembleia provincial.
Até ao momento, já foram inscritos cerca de cinco mil enfermeiros na Ordem, dos cerca de 13 mil enfermeiros existentes no país.
(AIM)