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Governos Africanos devem potenciar redes sociais

26/05/2017 07:28
Governos Africanos devem potenciar redes sociais

A Vice-Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Nyeleti Mondlane, defende que os governos de África devem potenciar as redes sociais para que a juventude encontre espaço para compartilhar seus conhecimentos.

Mondlane, que falava em Maputo, na cerimónia de comemoração do dia de África, que hoje se assinala, disse que ao potenciar os espaços cibernéticos e reais, abre-se uma dimensão cujos resultados, além de originais, podem estar cheios de criatividade.
“Os jovens, quer em Moçambique, quer no continente ou no mundo, devem encontrar espaços para compartilhar os seus incómodos, sonhos, saberes, ideias e conhecimentos, no espaço real ou cibernético das redes sociais e da internet, pois, os resultados podem ser bastante originais, inventivos e criativos. Há que potenciar estes espaços”, disse.
Após reconhecer as semelhanças dos desafios que a juventude africana enfrenta para alcançar um futuro melhor, a governante acredita que com a actual dinâmica em que estes desafios perpassam, na juventude, provocam uma inspiração na busca de soluções.
Maior parte da população africana é constituída por jovens, sendo por isso que os países do continente devem tirar uma vantagem deste dividendo demográfico, disse a vice-Ministra.
Para a vice-ministra, criar espaços, real e cibernético, de modo que a juventude seja responsável, no presente e no futuro, constitui a súmula da comemoração do dia de África.
Aliás, “Aproveitamento do Dividendo Demográfico Através de Investimentos na Juventude” foi o lema das celebrações do Dia de África, que hoje encerraram, pelo que Nyeleti Mondlane afirmou que o verdadeiro resultado, da semana comemorativa, foi a criação de plataformas de engajamento e participação.
Num outro desenvolvimento, o Embaixador do Zimbabwe em Moçambique, Nicholas Dube, disse ser necessário dotar a juventude de ferramentas justas, para que saiba tomar decisões certas.
Dube, que falava na qualidade de decano e representante do corpo diplomático africano acreditado em Moçambique, disse que a juventude deve dar o seguimento dos objectivos da União Africana.
“Lanço o desafio para a camada juvenil africana se interessar pelo desenvolvimento do nosso continente”, afirmou, acrescentado que é pertinente combater ao que chamou de “síndrome de dependência”.
(AIM)