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Governo avalia positivamente arranque da campanha agrária 2016/2017

07/12/2016 07:56
Governo avalia positivamente arranque da campanha agrária 2016/2017

O Governo faz uma avaliação positiva do arranque da campanha agrária 2016/2017, como resultado do envolvimento de todos os intervenientes da cadeia de produção, não obstante os desafios prevalecentes, sobretudo em relação às zonas afectadas pela seca.

Para as zonas afectadas pela estiagem, segundo a porta-voz do Conselho de Ministros, Ana Comoana, o governo vai continuar a monitorar a situação.
Comoana falava, à imprensa, no final da 42ª sessão do Conselho de Ministros havida esta terça-feira, em Maputo, durante a qual apreciou a informação sobre o estágio da campanha agrária 2016/2017, entre outras matérias.
Nesta avaliação, segundo a fonte, o governo constatou que a primeira fase da lavoura e sementeira decorreu normalmente.
“Foram lavradas 64 por cento da área planificada, de mais de 8,7 milhões hectares, para a produção de 25 milhões de toneladas de culturas diversas, necessárias para assegurar os alimentos e exportação”, revelou.
Comoana disse estar garantida a distribuição da semente e também a afectação de mais de 1.300 extensionistas que deverão assistir pouco mais de 700 mil produtores.
“Na área de pescas, foram já produzidos 69 por cento de um volume de 163.105 toneladas e 813 toneladas através da aquacultura, correspondendo a 42 por cento de execução do plano”, acrescentou a porta-voz, realçando que isso só foi possível graças ao envolvimento de todos os intervenientes neste processo. 
Na mesma sessão, o governo apreciou a informação sobre a emergência relativa ao período que vai de 22 de Novembro a 5 de Dezembro, tendo constatado que as chuvas fortes, muitas vezes acompanhadas de descargas atmosféricas, afectaram particularmente as províncias do sul e centro do país.
No total, segundo Comoana, foram afectadas 2.049 pessoas, bem como algumas infra-estruturas sociais, com destaque para escolas e unidades sanitárias.
“O governo, através do Instituto de Gestão de Calamidades (INGC), teve uma pronta resposta apoiando as pessoas afectadas”, afirmou.
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Disse ainda que a maioria das bacias hidrográficas regista baixos níveis hidrométricos. 
“E ligado com esta situação, o Conselho de Ministres apreciou, especificamente, a situação da barragem dos Pequenos Libombos, onde recomendou medidas de gestão racional da água, adoptando um plano que garantia de abastecimento normal às cidades de Maputo e Matola, bem como ao município de Boane”, explicou Comoana.
(AIM)