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Governadora de cabo delgado inteira-se da situação em mocímboa da praia

09/10/2017 11:46
Governadora de cabo delgado inteira-se da situação em mocímboa da praia

A governadora de Cabo Delgado, Celimira da Silva, chegou este Domingo à vila municipal de Mocímboa da Praia, com o objectivo de se inteirar da situação relativa aos ataques protagonizados por homens armados, na última quinta-feira, criando pânico e vitimas mortais naquele ponto do norte de Moçambique.

A invasão à vila sede do distrito de Mocímboa da Praia foi protagonizada, durante a madrugada, por um grupo de cerca de 30 homens mascarados e munidos de armadas de fogo e brancas (catanas).

Naquela vila, Celmira da Silva manteve encontros com o governo local, líderes comunitários e secretários dos bairros.
Precisamos de compreender a origem destes grupos, quem são, o que os motiva, doente é que vieram, e temos, naturalmente, alguns suspeitos e acreditamos que serão fontes fiéis de informação, para termos a noção com que é que estamos a lidar, quais são os objectivos, justamente para evitarmos alguns tipos de especulações”, disse a governadora, citada pela Radio Moçambique.
Disse ainda que a sua visita visa tranquilizar as populações, que viveram esta “situação assustadora”, para que voltem à sua vida normal.
Celmira da Silva apelou à necessidade de todos pautarem por uma cultura de paz para que o país possa progredir num ambiente de tranquilidade.
“Queremos apelar a uma cultura de paz, queremos apelar a consciência de todos sobre a necessidade do bem comum que é a paz para o nosso povo, para que possamos continuar a progredir e criar a tranquilidade necessária na nossa sociedade”, vincou.
Garantiu estar em curso, no terreno, um trabalho para se apurar as reais causas que levaram os homens armados a protagonizarem ataques a Polícia em Mocímboa da Praia.
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Na incursão, os homens armados atacaram em simultâneo, no intervalo entre a 01h00 e 04h00, o Comando Provincial de Mocímboa da Praia, o Posto Policial de Awasse e a segunda Companhia da Polícia de Protecção de Recursos Naturais e Meio Ambiente.
Nos confrontos que se seguiram, foram registados, até sexta-feira, pelo menos 14 mortos e vários feridos, entre os atacantes. Por outro lado, há registo da morte de dois agentes da PRM.
(AIM)