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Função Pública desafiada a modernizar-se e combater a corrupção

21/07/2017 07:33
Função Pública desafiada a modernizar-se e combater a corrupção

A Ministra da Administração Estatal e Função Pública, MAEFP, Carmelita Namashulua, aponta para a modernização da administração pública e o combate à corrupção, a todos os níveis, como um dos maiores desafios da função pública.

Falando esta quinta-feira, em Maputo, durante a cerimónia de abertura do III Conselho Coordenador do MAEFP, Namashulua acrescentou que a função pública deve ainda garantir maior confiança aos seus utentes em todo o país.
“Somos todos chamados a transformar a nossa administração pública numa instituição moderna e capaz de encontrar soluções integradas para os desafios do dia-a-dia”, disse a ministra.
Namashulua explicou que o Conselho Coordenador visa avaliar o desempenho das actividades e perspectivar as acções futuras da administração pública no país.
A ministra aproveitou a ocasião para exortar as autoridades locais a se empenharem, profundamente, com vista a garantir que o 4º recenseamento geral da população seja repleto de êxito.
“Quero exortar ainda a todos os cidadãos a participarem activamente no recenseamento geral da população e habitação que se avizinha, colaborando e prestando a necessária informação aos recenseadores, porque a informação a ser colectada permitirá, ao Governo, formular políticas públicas com vista à melhoria das condições de vida das populações”, disse.
A ministra recordou que o actual Conselho Coordenador se realiza ainda numa altura em que se preparam as Eleições Autárquicas, que se realizam em 2018, e há dois anos das Eleições Gerais.
“Estes eventos são extremamente importantes e o nosso sector tem responsabilidades acrescidas. Por isso, vamos nos preparar com vista assegurar, no âmbito das nossas responsabilidades, que todos os processos relacionados também decorram com êxito”, apelou.
Segundo Namashulua, isto implica, em primeiro lugar, a criação de condições para a implantação e funcionamento regular dos órgãos eleitorais, que é uma plataforma segura para o sucesso da democracia moçambicana.(RM)