Diomba entrega 500 carteiras a EPC Samora Machel

A iniciativa, cujas cerimónias centrais tiveram lugar na província central de Tete dirigidas pelo Chefe de Estado, prevê produzir 824.361 carteiras escolares, de modo a cobrir o défice nacional, até o fim do Quinquénio 2014/19.
Diomba afirmou que as 500 carteiras constituem parte de outras cuja entrega ainda está por acontecer na Escola Primária Samora Machel, assim como em outros estabelecimentos de ensino localizados na província, com vista a reduzir o número de crianças que ainda assistem as aulas sentadas ao chão.
O programa de produção e distribuição de carteiras escolares destina-se a combater o problema de alunos sentados ao chão, disse Diomba, acrescentando que a madeira usada para a produção das carteiras resulta da Operação Tronco, ofensiva que recolheu milhares de toneladas de madeira cortada ilegalmente ou abandonada nas matas do território moçambicano.
As carteiras, segundo Diomba, conferem aos alunos um óptimo ambiente para a aprendizagem, menos dor, menos incómodo assim como permitem sujar menos o uniforme escolar das crianças no decurso da actividade lectiva.
O dirigente apontou, por outro lado, que a produção deve chegar a oito mil carteiras, a nível da província. 
O apelo foi no sentido de as crianças façam de tudo no sentido de preservar o património escolar por muito mais anos.
O representante da comissão de pais, que enalteceu o gesto, disse que o estabelecimento de ensino conta actualmente com um universo de seis mil crianças, daí necessitar de mais 20 salas de aulas para acomodar condignamente todas as crianças que estarão a frequentar as aulas quando a actividade lectiva reatar, em 2018.
O Programa, cuja implementação pertence ao Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural e o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MITADER), resulta da OPERAÇÃO TRONCO, uma campanha de fiscalização florestal madeireira, lançada em Março, cuja madeira apreendida está a ser usada para o fabrico de carteiras escolares, contribuindo para a melhoraria das condições de ensino e aprendizagem das crianças, em todo o país.
Nas contas do governo, a expectativa é iniciar o ano lectivo tirando um milhão de crianças do chão, através da produção de carteiras escolares, com a madeira apreendida até a data.