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Comercialização da castanha de cajú arrecada 7.4 mil milhões de meticais

17/05/2017 08:43
Comercialização da castanha de cajú arrecada 7.4 mil milhões de meticais

O Sector do caju em Moçambique arrecadou cerca de 7.4 mil milhões de meticais (120 milhões de dólares) resultantes da comercialização de 137 mil toneladas, desde que iniciou a campanha 2016/2017. Na campanha anterior, 2015/2016, o sector arrecadou cerca de 23.1 milhões de dólares norte-americanos, correspondentes a comercialização de pouco mais de 100 mil toneladas.

Nas campanhas anteriores, a produção da castanha de caju situava-se em 80 mil toneladas.“A campanha de comercialização e exportação da castanha de caju está a decorrer a um bom ritmo”, disse Mouzinho Saíde, porta-voz do Conselho de Ministros, falando em conferência de imprensa, hoje, momentos após o término da 16ª sessão ordinária daquele órgão.Segundo Saíde, que é igualmente vice-ministro da Saúde, o sub-sector do caju garante emprego e renda para mais de 1.4 milhões de famílias em todo o país.A castanha bruta moçambicana é exportada para Índia e Vietname, e a amêndoa é comercializada nos Estados Unidos da América.No país, as províncias centrais da Zambézia e Manica, meridionais de Inhambane e Gaza, e a nortenha de Nampula são as maiores produtoras da castanha de caju. A actividade é desenvolvida em grande escala pelo sector familiar.Ainda na sessão ordinária de hoje, segundo Saíde, o Conselho de Ministros ratificou o acordo do Serviço de Transporte Aéreo entre Moçambique e Índia, que estabelece uma ligação aérea directa e regular entre ambos países.Assinado em Janeiro do corrente ano, pelos ministros moçambicano dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, e da Aviação Civil da Índia, Ashok Pusapat, o documento visa ainda conceder às linhas aéreas dos dois países o direito de voar sem aterrar e fazer escalas nos territórios dos signatários, para além do direito de embarcar e desembarcar tráfego internacional de passageiros e carga, incluindo o correio, separadamente ou em combinação.O Acordo de Serviço Aéreo permite igualmente que as linhas aéreas de ambos os países procedam à venda de serviços aéreos e de seus produtos, serviços e facilidades relacionados no território da contra-parte, directamente ou através de seus agentes, bem como cooperação comercial na operação de aeronaves, combustível, óleos lubrificantes, suprimentos técnicos consumíveis, peças sobressalentes, incluindo motores, equipamentos normais de aeronaves e provisões de bordo.Igualmente, o Conselho de Ministros aprovou a existência das Fundações Sociedade Independente de Comunicação (SOICO) e do Banco Alimentar contra Fome que, de acordo com o porta-voz, baseiam suas actividades na saúde, educação e cultura.(AIM)