Autoridade Tributária atinge mais de 95 por cento da meta
A Autoridade Tributária de Moçambique (AT) afirma que conseguiu arrecadar pouco mais de 233 mil milhões de meticais (cerca de 3,7 mil milhões de dólares ao câmbio corrente) para os cofres do Estado, cifra que corresponde a mais de 95 por cento da meta estabelecida pela Lei Orçamental, fixada em cerca de 244 mil milhões de meticais.
O facto foi anunciado pela Presidente, Amélia Nakhare, em Lichinga, capital da província de Niassa, no extremo norte de Moçambique, quando ainda faltam mais de 45 dias para o fim do presente ano económico.
"Nakhare fez esses pronunciamentos à margem da visita de trabalho que efectuou à região norte do país, com objectivo de aferir 'in loco' o decurso de acções de colecta de receitas, dialogar com funcionários sobre a vida da instituição, com especial atenção à gestão de recursos humanos, e sobre o desempenho da instituição nos últimos cinco anos", lê-se num comunicado de imprensa enviado à AIM.
Sobre o desempenho da instituição no presente ciclo governativo, a fonte disse que o mesmo foi marcado por eventos extremos, citando como exemplo a retirada do financiamento externo ao Orçamento do Estado, a situação político-militar, os eventos climatéricos que se abateram sobre o país e que afectaram directamente a economia nacional.
Contudo, segundo Nakhare, foi possível, com o esforço de cada um dos moçambicanos, arrecadar receitas internas que garantiram o normal funcionamento do Estado.
Em Niassa, Nakhare manteve encontros de trabalho com os governadores províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula, nomeadamente Francisca Tomás, Júlio Parruque e Victor Borges, durante os quais foram abordados temas tais como a situação económica da região e sobre o desempenho da arrecadação de receitas que, no presente ano, não é dos melhores, sem contudo afectar a prestação global da AT.
Nas reuniões com os funcionários, Nakhare falou sobre os contornos do processo de progressões e promoções, que tem sido uma das grandes preocupações nos últimos tempos.
Disse que com a retoma dos actos administrativos no Aparelho do Estado e a introdução da carreira única na AT, muitos dos problemas levantados terão resposta favorável a curto prazo.
(AIM)