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Aprovação do projecto da GALP prova confiança de grandes empresas

20/12/2016 07:54
Aprovação do projecto da GALP prova confiança de grandes empresas

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse hoje ter recebido como 'uma grande notícia' a aprovação da Galp do plano de investimento de gás natural na bacia do Rovuma, onde integra um consórcio liderado pela italiana ENI.

'Foi uma grande notícia que iremos avaliar', declarou Filipe Nyusi, quando discursava no parlamento no discurso anual do Estado da nação.
Para o Chefe de Estado, a aprovação do projecto 'é mais uma prova da confiança que grandes empresas têm em Moçambique'.
A GALP aprovou mais um plano de investimento em Moçambique. Trata-se da bacia do Rovuma que vai ser palco de mais uma exploração da petrolífera portuguesa.
O projecto Coral Sul é aposta forte da Galp Energia num mercado historicamente produtivo.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, CMVM, a GALP informa que 'o seu Conselho de Administração aprovou o investimento na área de Coral Sul, o primeiro projecto de desenvolvimento relacionado com as descobertas realizadas na Área 4 na bacia do Rovuma, em Moçambique'.
A aprovação do investimento, refere a empresa, 'constitui um marco relevante para a tomada da decisão final de investimento no projecto, a qual, além de requerer a conclusão e assinatura de toda a documentação relevante, está dependente da aprovação do projecto pelos restantes parceiros no consórcio, da conclusão do financiamento do projecto e da aprovação das condições relativas ao financiamento da participação correspondente à Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, ENH, por parte do Governo Moçambicano'.
A GALP explica que o 'projecto Coral Sul consiste na construção de uma unidade flutuante para a liquefacção de gás natural (FLNG) com uma capacidade anual superior a 3,3 milhoes de toneladas de gás natural liquefeito (GNL), a qual será conectada a seis poços'.
A empresa refere que em Outubro o consórcio assinou um acordo com a BP para a venda do volume total de GNL produzido pela FLNG de Coral Sul, por um período de 20 anos.
'Devido à dimensão e qualidade dos recursos na bacia do Rovuma, à sua localização e às potenciais economias de escala, é esperado que esta venha a desempenhar um papel fundamental na indústria do gás natural, bem como na transformação do contexto económico de Moçambique', refere.
A Galp detém uma participação de 10 por cento no consórcio para o desenvolvimento da Área 4, a ENI é a operadora com uma participação indirecta de 50 por cento através da Eni East África, que detém uma participação de 70 por cento. 
(AIM)