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Ano lectivo 2017 arranca mais cedo devido ao Censo Populacional

31/08/2016 08:02
Ano lectivo 2017 arranca mais cedo devido ao Censo Populacional

As aulas referentes ao ano lectivo 2017 deverão arrancar no dia 20 de Janeiro contrariamente ao habitual mês de Fevereiro, em consequência da realização, à escala nacional, do IV Recenseamento Geral da População e Habitação no período entre 01 a 15 de Agosto do próximo ano.

A medida, resulta do facto de o exercício, a decorrer em todo o território nacional, envolver cerca de 80 mil docentes e estudantes bem como a disponibilização de espaços para a formação e acomodação dos agentes, incluindo o armazenamento dos materiais, daí a necessidade de alterar o calendário escolar de 2017.
Segundo o porta-voz do governo, Mouzinho Saíde, que falava hoje no termo da 29ª sessão do Conselho de Ministros, a proposta do Executivo consiste na alteração da data do arranque do ano lectivo para 20 Janeiro, de modo a manter as 38 semanas de duração da actividade lectiva.
“Esta situação implica uma interrupção do ano lectivo de 17 de Junho a 20 de Agosto para a realização do censo, mas devendo as escolas garantir a ocupação das crianças com actividades pedagógicas”, explicou o porta-voz.
Saíde, que é também vice-Ministro da Saúde, disse por outro lado que o período de férias dos professores, que aconteceria entre Dezembro de 2016 a Janeiro de 2017, passará para 21 de Julho a 17 Agosto de 2017.
Para além da apreciação do calendário escolar, o Conselho de Ministros analisou a informação referente a ocorrência dos eventos climáticos, no período entre 08 a 28 de Agosto, onde não houve registo de episódios adversos.
No entanto, no período entre Março e Agosto, a fonte disse que foram assistidas pouco mais de um milhão de pessoas nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane (sul), Manica, Sofala, Tete e Zambézia (centro do país), drasticamente afectadas pela seca severa.
Desde a declaração do alerta “vermelho institucional”, o governo, segundo Saíde, mobilizou um pacote orçamental na ordem de 103 milhões de dólares americanos, através do qual estão a ser realizadas várias intervenções na gestão de recursos hídricos, infra-estruturas hidráulicas, abastecimento de água e alimentos, estradas e pontes, educação e saúde, género e criança bem como acção social. 
O universo de pessoas afectadas pela seca severa no país é estimado em 1,5 milhões de pessoas no centro e pouco mais de um milhão no sul. 
(AIM)