![Imprensa Imprensa](/var/ezdemo_site/storage/images/imprensa/18766-5-por-MZ/Imprensa_folderimage.jpg)
Ano lectivo 2017 arranca mais cedo devido ao Censo Populacional
![Ano lectivo 2017 arranca mais cedo devido ao Censo Populacional Ano lectivo 2017 arranca mais cedo devido ao Censo Populacional](/var/ezdemo_site/storage/images/imprensa/noticias/ano-lectivo-2017-arranca-mais-cedo-devido-ao-censo-populacional/45655-2-por-MZ/Ano-lectivo-2017-arranca-mais-cedo-devido-ao-Censo-Populacional_articleimage.jpg)
As aulas referentes ao ano lectivo 2017 deverão arrancar no dia 20 de Janeiro contrariamente ao habitual mês de Fevereiro, em consequência da realização, à escala nacional, do IV Recenseamento Geral da População e Habitação no período entre 01 a 15 de Agosto do próximo ano.
A medida, resulta do facto de o exercício, a decorrer em todo o território nacional, envolver cerca de 80 mil docentes e estudantes bem como a disponibilização de espaços para a formação e acomodação dos agentes, incluindo o armazenamento dos materiais, daí a necessidade de alterar o calendário escolar de 2017.
Segundo o porta-voz do governo, Mouzinho Saíde, que falava hoje no termo da 29ª sessão do Conselho de Ministros, a proposta do Executivo consiste na alteração da data do arranque do ano lectivo para 20 Janeiro, de modo a manter as 38 semanas de duração da actividade lectiva.
Esta situação implica uma interrupção do ano lectivo de 17 de Junho a 20 de Agosto para a realização do censo, mas devendo as escolas garantir a ocupação das crianças com actividades pedagógicas, explicou o porta-voz.
Saíde, que é também vice-Ministro da Saúde, disse por outro lado que o período de férias dos professores, que aconteceria entre Dezembro de 2016 a Janeiro de 2017, passará para 21 de Julho a 17 Agosto de 2017.
Para além da apreciação do calendário escolar, o Conselho de Ministros analisou a informação referente a ocorrência dos eventos climáticos, no período entre 08 a 28 de Agosto, onde não houve registo de episódios adversos.
No entanto, no período entre Março e Agosto, a fonte disse que foram assistidas pouco mais de um milhão de pessoas nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane (sul), Manica, Sofala, Tete e Zambézia (centro do país), drasticamente afectadas pela seca severa.
Desde a declaração do alerta vermelho institucional, o governo, segundo Saíde, mobilizou um pacote orçamental na ordem de 103 milhões de dólares americanos, através do qual estão a ser realizadas várias intervenções na gestão de recursos hídricos, infra-estruturas hidráulicas, abastecimento de água e alimentos, estradas e pontes, educação e saúde, género e criança bem como acção social.
O universo de pessoas afectadas pela seca severa no país é estimado em 1,5 milhões de pessoas no centro e pouco mais de um milhão no sul.
(AIM)