Imprensa

Ancuabe volta a produzir grafite

29/06/2017 08:23
Ancuabe volta a produzir grafite

O Presidente Filipe Nyusi reinaugurou hoje, na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, a mina de grafite de Ancuabe, depois de ter permanecido paralisada durante cerca de 18 anos. Na mina foram investidos 12 milhões de Euros de capitais privados da Alemanha e, segundo o Chefe de Estado, é um projecto estruturante com impacto directo na vida social e económica de todos os moçambicanos.

O empreendimento (GK Ancuabe Graphite Mine SA), que tem como accionistas a AMG Graphit Kropfmuhl, uma subsidiária da AMG Advanced Metalurgical Group, e a Empresa Moçambicana de Exploração Mineira (EMEM), está dotado de capacidade para processar nove mil toneladas de grafite por ano.
Actualmente, a mina emprega 100 trabalhadores.
“A extracção de grafite está de volta através de actos concretos e este é um deles. O retorno `a actividade da mina que esteve encerrada durante vários anos traduz o compromisso do Governo na criação de um ambiente de negócios apropriado para o sector privado”, disse Nyusi.
De acordo com Nyusi, este é um exemplo de como o sector privado pode contribuir para a materialização da agenda do Governo de promover o desenvolvimento económico integrado, inclusivo e sustentável.
O reinício da produção e processamento de grafite em Ancuabe, segundo Nyusi, é um marco crucial para desenvolver outros depósitos de minerais que ocorrem na província de Cabo Delgado.
“A empresa está a materializar a visão do Governo moçambicano no que tange a exploração sustentável de recursos naturais de que o país dispõe, assegurando que as gerações vindouras possam também beneficiar destes recursos”, explicou Nyusi.
Na ocasião, o estadista moçambicano garantiu que o Governo vai continuar a combater a exploração ilegal e organizar a componente artesanal de mineiros nacionais para que tenham acesso ao que lhes pertence de forma legal e estruturada.
O Chefe do Estado prometeu, ainda, reforçar a capacidade do Estado na inventariação do potencial mineiro existente em Moçambique para garantir o seu controle eficaz.
“O mapeamento e a pesquisa geológica realizados depois da independência nacional mostram que Moçambique é detentor de enormes quantidades de recursos minerais e energéticos, caso do carvão, pedras preciosas, gás, rubis, grafite, entre outros”, afirmou.
O Presidente Nyusi apelou aos accionistas e gestores da empresa para continuarem a estabelecer um entrosamento com a população para que esta se sinta parte do projecto e contribua para que a mina prospere.
A mina, segundo Nyusi, vai contribuir na geração de mais ganhos `a Moçambique, para além de empregos e serviços para as pequenas e médias empresas nacionais.
(AIM)