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Acreditação internacional de laboratórios pesqueiros reduz custos

18/11/2016 12:00
Acreditação internacional de laboratórios pesqueiros reduz custos

Com a acreditação internacional esta quarta-feira de mais um laboratório de inspecção do pescado, Moçambique vai reduzir os custos do processo de exportação do pescado para vários pontos do mundo, estimados

em 3 milhões de meticais (39.308 dólares norte-americanos) ano.
Este informação foi revelada ao “Diário de Moçambique” pela directora do Instituto Nacional de Inspecção do Pescado (INIP), Lúcia Sumbana, no âmbito da cerimónia de acreditação do Laboratório de Inspecção do Pescado da Beira, no centro do país, num evento orientado pela governadora da província central de Sofala, Maria Helena Taipo. 
O país conta neste momento com dois laboratórios com certificação internacional, na Beira e Maputo. A terceira acreditação deverá acontecer ainda nesta semana, em Quelimane, na província central da Zambézia. 
Depois de análises básicas ao nível local em Moçambique, os produtos eram enviados ao estrangeiro, o que levava tempo e custava muito dinheiro, atendendo aos custos de armazenamento e conservação do pescado. 
Lúcia Sumbane acredita que com a acreditação dos laboratórios de Maputo, Beira e Quelimane, diminuirá o tempo de espera e os gastos até à colocação do produto no mercado externo. 
“Com acreditação internacional, os laboratórios de inspecção de pescado passam a ter competências para fiscalizar e analisar a qualidade de camarão, peixe e outros produtos do mar. O da Beira recebeu a acreditação internacional emitida pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC). Ainda esta semana será acreditado o laboratório de Quelimane”, disse. 
O laboratório da Beira é o segundo de uma instituição pública de Moçambique a obter a acreditação para análises laboratoriais de alimentos, depois a do Maputo em 2012. 
Ela explicou tratar-se de processo através do qual um órgão competente do reconhecimento formal de que uma organização confirma que o laboratório funciona de acordo com a norma ISO 17025, isto é, demonstra ser competente para realizar as suas actividades com segurança. 
O laboratório vai fazer análises químicas de sulfito e microbiologia de alimentos. Para o exercício destas actividades, o sector vai promover capacitação contínua do pessoal, conservação das instalações e de equipamentos, de acordo com as exigências técnicas das normas em vigor, para além de aquisição de material de referência, com vista à participação em ensaios inter-laboratoriais. 
(AIM)