AT reduz pressão sobre contribuintes
De acordo com a presidente da AT, Amélia Nakhare, com a utilização da banca comercial vai reduzir o número de vezes que os contribuintes têm de recorrer às direcções de áreas fiscais ou aduaneiras para tramitar expedientes, contribuindo, consequentemente, para a redução da burocracia, redução do tempo e dos custos associados ao pagamento de impostos.
Os sistemas electrónicos também permitem uma maior transparência e controlo do fluxo das receitas do Estado, facilitam a sua canalização para a Conta Única do Tesouro, além de possibilitar a rápida produção de informações estatísticas sobre cobrança de impostos, explica Nakhare, citada ela edição de hoje do Notícias.
Amélia Nakhare, que falava há dias em Maputo, durante uma cerimónia de assinatura do acordo de adesão do Nosso Banco à intermediação da cobrança de receitas fiscais e aduaneiras, disse ser aposta da AT envolver mais instituições financeiras na cobrança de impostos, por forma a permitir uma maior abrangência da administração tributária.
Ao abrigo deste projecto os agentes passivos poderão usufruir dos diversos canais disponibilizados pelos bancos para o pagamento de impostos, que vão desde a tradicional liquidação na caixa até a utilização da internet para o efeito, afirmou.
A Autoridade Tributária de Moçambique definiu no seu Plano Estratégico para o Quinquénio 2015-2019, que uma das acções prioritárias seria a modernização do sistema de pagamento de impostos através da utilização de plataformas tecnológicas simples e apropriadas e que garantem uma maior eficiência e eficácia do sistema tributário.
Acreditamos que este processo vai contribuir para o cumprimento voluntário, pelos agentes económicos passivos, das suas obrigações fiscais, porque o mesmo garante uma maior celeridade, comodidade, segurança e menor custo no pagamento de impostos, frisou.
(AIM)