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2a classe e subsistema de alfabetização em exames

20/11/2017 09:27
2a classe e subsistema de alfabetização em exames

Alunos da 2a classe e do subsistema de alfabetização em Moçambique começam hoje a prestar exames finais referentes a 2017, num processo que deverá envolver pouco mais de 1,4 milhão de examinandos.

As provas vão decorrer em dois dias, devendo os examinandos ser avaliados nas disciplinas de Português e Matemática.
Feliciano Mahalambe, director do Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalência, explica que foram já formados júris, compostos por técnicos dos serviços distritais e provinciais de educação e desenvolvimento humano, que vão supervisionar todo o processo. 
Estes exames são locais, uma vez que são elaborados e administrados pelas direcções distritais de Educação. Contudo, todas questões organizacionais ao nível central foram criadas para que as provas decorram sem sobressalto em todo o território nacional, disse Mahalambe, citado hoje pelo Notícias.
A fonte esclareceu que os membros dos júris jogam um papel preponderante para que os exames decorram dentro da normalidade, pois devem acompanhar todo o processo dos exames, rectificando o que estiver a falhar e identificando as prováveis fraudes.
A partir de quarta-feira, segundo Mahalambe, entram em cena a 5a classe e o 3o ano de Educação de Adultos, envolvendo perto de 825 mil alunos em todo o país. Os conteúdos destas provas são elaborados ao nível das direcções provinciais de educação e desenvolvimento humano.
Do universo os alunos a serem examinados, 742,930 são da 5a classe e os restantes 81,749 do 3o ano de Educação de Adultos, que serão submetidos aos testes de Português, Matemática, Ciências Sociais e Naturais.
Sobre as provas, Feliciano Mahalambe apelou à calma e tranquilidade de todos os intervenientes, desde os professores, alunos e pais e encarregados de educação, sublinhando que os exames não são uma sentença de morte, mas sim uma forma de aferir os conhecimentos adquiridos durante o ano.
Outro apelo não menos importante que o MINEDH deixa é que todos os intervenientes no processo dos exames e não só, são chamados a denunciar qualquer comportamento anómalo tendente a obstruir o curso normal das provas, precisou.