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CTA intensifica combate à corrupção

16/10/2017 10:30
CTA intensifica combate à corrupção

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), assinou hoje, em Maputo, um acordo com o Instituto de Ética que prevê, entre outros assuntos, a intensificação do combate à corrupção nas empresas que fazem parte desta agremiação.

O acordo, a vigorar nos próximos dois anos, visa regular as acções para a melhoria do ambiente de negócios, promover, desenvolver a ética empresarial e do sector privado em Moçambique. 

O Presidente da CTA, Agostinho Vuma, explicou que a corrupção é um fenómeno que mina o desenvolvimento socio-económico de Moçambique, razão pela qual urge intensificar o combate para a sua erradicação. 

Com este acordo, respondemos também a um chamamento no quadro do diálogo público-privado, em que uma das nossas responsabilidades é a necessidade de sermos os primeiros a combater a corrupção, como um fenómeno que mina o desenvolvimento socioeconómico de Moçambique e a competitividade das nossas empresas”, afirmou. 

O administrador delegado do Instituto de Ética, Leon Van Vuuren, referiu que o acordo, firmado entre as duas instituições demonstra o compromisso do sector privado moçambicano no combate à corrupção. 

A nossa intenção com este acordo é de apoiar as instituições moçambicanas, através dos nossos formadores, para disseminarem boas práticas nas instituições”, explicou Vuuren. 

O acordo é parte integrante de um conjunto de medidas adoptadas pela CTA para garantir que os seus membros desenvolvam as suas actividades num quadro de ética aceitável. 

Falando recentemente em conferência realizada na capital moçambicana, o jurista e investigador do Centro de Integridade Pública (CIP), Baltazar Faela, apontou a dependência do sistema judicial em relação ao poder político e a fragilidade das instituições como alguns factores que minam o combate à corrupção no país. 

Os níveis de corrupção em Moçambique suscitaram também preocupação, por parte do presidente da República, Filipe Nyusi, que na abertura do 11º Congresso da Frelimo, partido no poder, declarou tolerância zero a este mal. 
(AIM)