O Presidente da República, Daniel Chapo, empossou novos membros do Conselho Nacional de Defesa e Segurança (CNDS), que integram os ministros da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, do Interior Paulo Chachine, dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Maria Cesaltina Lucas, das finanças Carla Louveia, da Agricultura Ambiente e Pescas Roberto Albino, dos Transportes e Logística, João Matlombe, da Justiça Assuntos Constitucionais e Religiosos Mateus Saize, e das Comunicações e Transformação Digital, Américo Muchanga. Integram o CNDS o Director Geral do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE), José Pacheco, Chefe do Estado Maior General, Júlio Jane e Comandante Geral da PRM Joaquim Sive.

Na lista, incluem também os senhores Mariano Matsinhe, Joaquim Munhepe, Jacinto Veloso, Mariana Pachinuapa, António Hama Tai, Melba Fumo e Olímpio Cambona, personalidades indicadas pelo estadista moçambicano e pela Assembleia da República (AR), respectivamente.

Discursando na cerimónia o Presidente da República, na qualidade de Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS), disse que este juramento não representa num simples ritual protocolar que marca o inicio do exercício das funções para as quais foram indicadas, mas sim encaramos este gesto como uma genuína manifestação de lealdade dos empossados em servir a pátria moçambicana, aconselhando o Comandante em Chefe das FDS sobre assuntos atinentes a soberania nacional.

Dentre vários desafios, o Presidente da República, fez menção aos recorrentes ataques terroristas em alguns distritos da província de Cabo Delgado, distúrbios que inquietam a harmonia e tranquilidade perpetradas por auto intitulados Naparamas, alteração climática, secas, crise económica internacional entre outros.

Ainda a margem desta cerimónia o Estadista moçambicano, lembrou aos empossados que a missão e visão da CNDS não é apenas técnica ou consultiva, mas sim de servir com isenção, sabedoria, sentido patriótico e de alta responsabilidade ao povo moçambicano

O Chefe de Estado, enalteceu o trabalho desempenhado pêlos membros cessantes do CNDS, que saem com uma missão cumprida e é uma honra que o povo jamais irá esquecer. Explicou que a pátria espera dos novos membros do CNDS uma actuação ética, transparente, informada e comprometida com os interesses superiores da nação moçambicana. (AIM)