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Política Monetária: CTA contesta agravamento das taxas de reservas obrigatórias

12/03/2019 07:14
Política Monetária: CTA contesta agravamento das taxas de reservas obrigatórias

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique, CTA, diz que a decisão do Comité de Política Monetária do Banco de Moçambique, de agravar a taxa de reservas obrigatórias, dos actuais 27 para 36 por cento, pode ter implicações negativas sobre a economia nacional.

Segundo o Presidente do Pelouro de Política Monetária da CTA, Bernardo Cumaio, esta medida, para além de implicar, na redução de divisas pode concorrer para a depreciação do metical, face ao dólar americano.

Para Cumaio, o aumento da taxa de reservas obrigatórias devia ser feito gradualmente, como forma de minimizar o impacto da escassez do dólar no mercado nacional.

Cumaio falava esta segunda-feira, em Maputo, durante uma conferência de imprensa cujo cerne era a apreciação das decisões tomadas na Sessão extraordinária do Comité de Política Monetária do Banco de Moçambique.

Por outro lado, a CTA entende que o agravamento para 36 por cento é demasiado elevado e pode causar choques irreversíveis no mercado. (RM)